segunda-feira, 29 de abril de 2013

Detalhe da "Faceira", escultura de Rodolfo Bernardelli e as "Exéquias de Atalá", quadro de Augusto Rodrigues Duarte. Acervo do Museu Nacional de Belas Artes , RJ.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Hipólito Boaventura Carón

(Resende, RJ, 27 de março de 1862 - Juiz de Fora, MG, 15 de março de 1892)

Pintor e desenhista. Estudou na Academia Imperial de Belas Artes em 1880, sendo aluno de Georg Grimm e ministrou aulas no Liceu de Artes e Ofícios. Abandonou a vida acadêmica para acompanhar Grimm em seu ateliê ao ar livre, onde realizou diversas pinturas de Niteroi. Em 1885, graças a uma bolsa de estudos, foi estudar arte na França, onde recebeu orientação de Hector Hanoteau. Faleceu prematuramente quando retornou ao Brasil, aos trinta anos de idade, vítima de febre amarela.

 "Praia da Boa Viagem - Niterói", 1884. 50,2 x 75 cm. Óleo sobre tela. Museu Nacional de Belas Artes, RJ. Foto: Joviniano Netto.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Leonel Maciel

(Petatlan, México, 1939)

Pintor. Cursou pintura e escultura no México e participou de diversas exposições internacionais de arte, representando um dos importantes pintores mexicanos da atualidade. Destacam-se as mostras no Museo Nacional de San Carlos (2011), Museo Mural Diego Rivera (2011), Museo de la Ciudad de México (2003), Centro Cultural San Antonio, no Texas (1996), Galeria Irma Valerio, em Zacatecas (1994), Galeria Alberto Misrachi, na Cidade do México (1993, 1995), Museo de Santa Teresa, na Cidade do México (1990), Hospicio Cabañas, em Guadalajara (1990), Casa del Lago, na Cidade do México (1988), Galeria Alan Scott, em Nova York (1986), Museu de Arte Contemporânea, em Morelia (1984, 1996), Galeria Aura, na Cidade do México (1983), Museo Picasso de Antibes, na França (1979), Museo Mexicano de San Francisco (1974), Instituto Francês da América Latina, na Cidade do México (1972), Galeria Segrí, em Nova York (1972), "Art-Expo", em Nova York, dentre outras.
Possui trabalhos no acervo permanente de diversos museus, merecendo destaque: Museu de Arte Contemporânea de Manágua (Nicarágua), Museu de Arte Moderna de Reykjavik (Islândia), Museu de Arte de Havana (Cuba) e Museu de Arte Moderna da Cidade do México. 

Sem título, 1970. Óleo sobre tela, 40 x 60 cm.
Coleção Joviniano Netto. Brasil.
Foto: Joviniano Netto

sábado, 13 de abril de 2013

Um estudo sobre Picasso

Como acontecem com supostos trabalhos de Pablo Picasso que têm aparecido mundo adentro, há a alternativa de solicitar autenticação aos herdeiros do pintor, exclusivamente via postal, sem precisar, no entanto, que especialistas vejam os trabalhos in loco, fotografe-os e façam as devidas análises químicas e espectroscópicas antes de darem o parecer.
Adquiri uma pintura sobre papel provavelmente produzida na época em que Picasso fez muitas cerâmicas e linóleos (década de 1950), vendida como "assinatura ilegível". Como a compra foi feita pela Internet, e optei pela transparência, resolvi comunicar ao vendedor que, por sua vez, esclareceu que a obra estava dentro de uma antiga revista Cruzeiro que ele havia comprado.
Dito e feito, ao abrir a correspondência com o parecer, que quase não recebi, pois escreveram meu endereço de maneira errada, postada no Museu do Louvre, com a opinião do Sr. Claude Picasso dizendo que a pintura e a assinatura "não haviam sido feitas pelas mãos de seu pai, Pablo Picasso". A atual equipe do Sr. Claude encarregada pela confecção de certificados levou alguns meses para responder à solicitação. E só o fez após eu publicar foto de uma colagem com a referida obra numa rede social e "marcar" o Museu Picasso de Málaga. Antes disto, via e-mail, uma funcionária me informou que o trabalho não constava nas referências sobre o pintor e que devido a isto poderia não ser de sua autoria. Ora, identifiquei a figura retratada num dos trabalhos de Damian Elwes, pintor inglês que desenvolveu estudos e obras retratando os ateliês de Picasso. Assim, se a figura não constava nas referências, que passe então a constar. Observe a foto do trabalho de Elwes no canto inferior esquerdo e compare com a fotografia da obra abaixo. A assinatura de Picasso é uma arte à parte!
Esperar pela manifestação de funcionários de instituições de grande porte é algo demorado. Daí a importância da paciência para quem é colecionador e deseja documentos relacionados à obra. Picasso é Picasso. Sabe-se que ele se irritava quando pessoas pediam que assinasse trabalhos. Já chegou a encher um desenho de assinaturas numa dessas ocasiões.
Não desperdiço prego na parede com obra falsa e não gosto de falsificações. Assim, a colagem com a obra, dedicada e presenteada a uma amiga, resultou numa serigrafia que guardarei como memorial de um estudo denso, divertido e cheio de descobertas sobre o pintor na época em que eu morava em São Carlos. Joan Miró dizia que "mais que a própria arte, o que conta é o que ela faz exalar na atmosfera, o que ela propaga. Pouco importa que a obra seja destruída. A arte pode morrer, mas o que fica é o que ela deixou germinar sobre a terra". Cobri a assinatura com carvão vegetal e agora a obra é um trabalho de minha autoria.
Picasso foi um pintor muito diverso, com produção vasta. Provavelmente o maior pintor do século XX. Produziu cerâmicas, colagens, fotografias, esculturas, dentre outras técnicas. Uma de suas assinaturas legíveis circula pelas ruas do Brasil estampada em carros. Tornou-se marca e se compararmos as assinaturas das obras de Picasso que estão em acervos de museus, a versão legível é uma exceção.
 
"Picasso's Studio", Damian Elwes, 2007.
Foto: Damian Elwes. 
Trabalho atribuído a Picasso. Foto: Joviniano Netto.


"Estudo sobre Pablo Picasso I".
Pastel seco, pastel oleoso, carvão vegetal, tinta de imprensa, fotografias recortadas, guache, colagem sobre papel.
Coleção Ester Stramantino.
"Estudo sobre Picasso V", 2013. Pastel, tinta de imprensa e colagem sobre papel.
Coleção particular (Brasil).
Assista ao vídeo com o trabalho em alta resolução no link abaixo:




 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Benedito Calixto de Jesus


 
Página do livro-catálogo "Antiquários do Interior de São Paulo", editado em 2013 (310 pág.). A obra acima compõe uma coleção particular e foi apresentada à Fundação Pró-Memória de São Carlos, encontrando-se em processo de aquisição.

Óleo sobre madeira (tampa de compoteira). Obra atribuída por comparação, s.d. Sem assinatura. Coleção privada.
Foto: Joviniano Netto.






Pinturas de Benedito Calixto de Jesus do acervo da Fundação Pró-Memória de São Carlos.
Fotos: Joviniano Netto.