sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Dia Mundial da Fotografia

Comemora-se hoje, 19 de agosto, o Dia Mundial da Fotografia. A data foi escolhida por ter sido, em 1839, anunciado na Academia de Ciências da França o primeiro processo fotográfico com o uso do daguerriótipo. Tal processo consiste na obtenção de imagens fotográficas por meio de placas de cobre ou outros metais revestidos com prata e expostos à luz, dando origem a uma superfície espelhada e posteriormente, com a retirada dos resíduos deste revestimento com betume, iodeto de prata ou soluções salinas, fixando-se a imagem. A sensibilidade das placas e a fixação foram aperfeiçoadas ao longo do tempo e hoje são utilizados diversos processos, sobretudo na criação de fotografias artísticas exclusivas. Fotografar é desenhar com a luz. Os pioneiros foram os franceses Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833) e Louis Daguerre (1787-1851).
Dentre outros, dois dos grandes fotógrafos modernos que merecem ser destacados como referência são o francês Henri Cartier Bresson e o brasileiro José Juliani. Este último, considerado o grande fotógrafo de frente pioneira do norte do Paraná (Brasil).
Artes em destaque: Foto mais antiga tirada por Joseph Nicéphore Niépce por volta de 1826.
Primeira fotografia bem-sucedida (natureza-morta) tirada por Louis Daguerre em 1837.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Queimada no Parque Natural Municipal da Gruta - 13.08.2016

O fogo no cerrado é necessário e as árvores são adaptadas para enfrentá-lo. Muitas sementes germinam e várias espécies rebrotam com flores, num ciclo de vida impressionante. O problema se intensifica quando a queimada acontece sem levar em conta o manejo adequado, ainda inexistente. Os focos surgiram em diferentes pontos, destruindo as mudas nativas plantadas em ações de reflorestamento anteriores. Em todo caso, deve-se levar em conta que, embora o fogo seja um hábito cultural, o fato de se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral e a necessidade de se considerar outros aspectos, sobretudo do ponto de vista conservacionista.


Taraxacum (planta medicinal) e queimada do cerrado e capim (brachiaria) ao fundo


Espécie de árvore do cerrado (angico) derrubada e queimada


Carvão vegetal


Visão parcial da queimada do cerrado


Voluntários tentando conter o avanço do fogo no Parque


Vista parcial da queimada, com destaque para a zona de amortecimento degradada por tratores na semana anterior, conforme carta aberta publicada e protocolada no Ministério Público


Fumaça decorrente da queimada e paisagem urbana de Americana ao fundo


Aechmea bromeliifolia - uma das espécies de bromélias que ocorrem no Parque


Fotos: Joviniano Netto (13.08.2016)


terça-feira, 16 de agosto de 2016

35 anos de idade: gratidão!

35 anos de idade. Uma imensa saudade de quando eu era criança e tinha a presença das pessoas que amo como um porto seguro. Sonhos, buscas e objetivos para realizar. É assim que me sinto hoje, 16 de agosto, dia de meu aniversário.
Nasci às 6h da manhã em Brumado, interior da Bahia. Permaneci até os 18 anos numa cidade próxima chamada Tanhaçu. Morei em São José do Rio Preto (SP), onde cursei uma faculdade de Direito e quase me formei; em Londrina (PR), onde conheci a Geografia e me apaixonei pelas ciências humanas; em São Carlos (SP), onde aprendi a me educar “ambientalmente” numa especialização e onde me tornei mestre em ciências; em Guatapará (SP), onde experienciei como professor de Geografia, o poder do magistério. Atualmente vivo em São Paulo, tendo o prazer do convívio de gente “fina, elegante e sincera” (parafraseando a canção “Tempos Modernos”, de Lulu Santos), a começar pelos meus amigos.
Apesar da infância e adolescência conturbadas, tive uma vida de muito aprendizado ao longo dos caminhos que fui construindo e que me foram aparecendo. Quase me casei e por pouco me tornei pai. [Quase] concluí muitos cursos. Convivi com pessoas maravilhosas nesse processo todo e descobri que a juventude é um estado da alma. Um eterno estado da alma que mesmo em situações de depressão não devemos deixar morrer. Eu já sabia disso desde cedo, pois sempre me relacionei com pessoas mais velhas do que eu e que eram, no entanto, mais jovens do que muita gente “nova” que conheci. Fui fazendo questão de guardar umas memórias e abandonando outras, fui deixando pelos caminhos apenas as marcas do que [quase] foi um dia.
Recebi algumas ligações e muitas mensagens de felicidades nas redes sociais e nos e-mails. Grande parte das pessoas me desejou um “ótimo ano” e “prosperidade”. Coisa boa é fazer aniversário e ter certa consciência nítida da vida a cada nascer do sol. E a cada despedida, ter a certeza de que no dia seguinte, por volta do mesmo horário que eu nasci, lá estará ele [o sol] novamente iluminando a vida na Terra.
Sinto muita gratidão e não poderia deixar de compartilhar neste blog, fruto do ócio e da distração virtual, um pouco do meu agradecimento. Afora os problemas que todos nós temos, viver tem me ensinado uma coisa: é preciso saber o que nos faz feliz e procurar amar o que se faz. Em tudo, mesmo quando nada parece dar certo, buscar amar o que se faz é um meio de encontrar alegrias. Aceito todos os votos de felicidades e deixo aqui meu melhor abraço. Que venham outros “anos”, cheios de paz, luz e graça. Para todos nós!

Americana, SP, 16 de agosto de 2016.

Disponível em: http://bit.ly/2blBF2V

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Breve reflexão sobre o desenho de joias contemporâneas

As joias contemporâneas - da mesma maneira que a arte de nosso tempo - vêm assumindo formas e características peculiares. Os materiais usados, especialmente com o advento da industrialização, se diversificaram. No design, em muitos casos, percebe-se ausência de critério estético. São peças desenhadas e confeccionadas para exibição momentânea, descompromissadas de propósito embelezador. Algumas parecem ter saído do “ferro-velho” diretamente para os corpos, modificando assim o próprio conceito de joia. Não desmerecendo a tendência, pois tudo na arte é válido como intenção criadora, considero o máximo da joalheria contemporânea joias valiosas que lembram bijuterias baratas e exigem algum esforço na identificação dos materiais. Peças de ouro banhadas em ródio negro ou oxidadas, com aspecto de ferrugem, são para apreciar.
Há 10 anos esbocei alguns desenhos de joia para uma amiga que queria reunir em poucas peças todas as gemas que ela tinha. Eram 300 pequenos rubis rosas, 300 minúsculos diamantes, uma morganita quadrada e uma enorme água-marinha azul esverdeada retangular com cerca de 70 quilates, lapidação esmeralda. Na ocasião, tive a ideia de criar dois broches que pudessem ser usados também como pingentes. Resolvemos que a morganita ficaria ladeada com os rubis e diamantes numa caixa de ouro rosa e a água-marinha, pela perfeita lapidação e raridade, numa discreta estrutura de platina sem nenhuma outra pedra. Com o passar do tempo perdi os desenhos e o contato com essa amiga, dona de um pensionato onde morei, mas as joias foram feitas com primor.
Poucas coisas são mais hipnotizantes do que gemas na lapidação esmeralda e diamantes em estojos de veludo. Detalhes de uma de joia são fundamentais para quem aprecia. Se o que se quer é qualidade, deve-se entregar a tarefa a um ourives experiente. Pelo brilho e pelas cores, as pedras preciosas que mais admiro são as do grupo do berilo. Após um curso de desenho de joias que fiz no SENAC, ministrado pelos talentosos professores Alain Monteiro e Dalva Ferrari, em que era preciso desenvolver um portfólio ao final, recomendei ao meu primeiro cliente, que todas as peças fossem feitas em platina, ouro branco ou prata se o propósito for seguir à risca meu projeto autoral. O foco que me interessa no universo da joalheria é sempre a gema. A função do metal, neste caso, é compor a estrutura da peça que, às vezes, é única.
Quando mulher (ou homem, por que não?) usa uma joia de maneira elegante tem-se a harmonia perfeita. Elegância é muito mais postura e comportamento do que exibicionismo. Nada contra a atitude de quem coloca um objeto precioso no corpo e faz questão de mostrar o tempo todo. Isso chega a ser engraçado. Elegância está associada à simplicidade, último grau de sofisticação nas palavras de Leonardo Da Vinci.
Uma joia, mesmo sendo de época, deve ser atemporal e simultaneamente marcar um estilo. Deve ser feita para durar. Não apenas levar em conta modismos de passarela, do mundo fashion e fotográfico. Extravagante ou discreta, delicada ou grosseira, com ou sem gemas, necessita ter identidade para acrescentar algo e marcar presença. Independentemente do preço, este é o verdadeiro poder de uma joia: encantar!
Pesquisei centenas de desenhistas e joalheiros ao longo daqueles meses de curso. Alguns estão listados na barra direita deste blog. Com exceção de clássicos da pintura que retrataram joias em suas naturezas-mortas, como Brueghel e Evert Collier, pintores que admiro num contexto mais amplo, a maior referência que conheço no design de joias é o francês René Lalique (1860-1945). No design contemporâneo, também verificando algumas semelhanças nas formas com os trabalhos de Lalique, merece destaque a produção do brasileiro Fernando Jorge e da inglesa Hollie Bonneville Barden, ambos radicados em Londres. Estes têm produzido verdadeiros feitos no universo do design da joalheria artística contemporânea.
Arte em destaque: “Poppy”, 1897 – René Lalique. © Musée d'Orsay.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Flávio de Carvalho

Nascia neste dia em Barra Mansa (Rio de Janeiro), em 1899, o artista, desenhista, pintor, arquiteto, engenheiro, escritor, filósofo e antropólogo amador (dentre outras atuações) Flávio de Rezende Carvalho. Considerado um dos grandes nomes da arte e da arquitetura modernista brasileira, Flávio de Carvalho apresentou seu trabalho pela primeira vez em 1931 no Salão Revolucionário da Escola de Belas Artes, expondo ao lado de Cândido Portinari, Lasar Segall, Cícero Dias, entre outros. Com Di Cavalcanti, Antônio Gomide e Carlos Prado, fundou o Clube dos Artistas Modernos (CAM) em 1932, afirmado pela marcação de distâncias em relação à Sociedade Pró-Arte Moderna. Inspirado em Nietzche e Freud, desenvolveu estudos transdisciplinares, sendo que seus melhores desenhos, pinturas e esculturas possuem características surrealistas e expressionistas. Enquanto liderava o CAM, Flávio de Carvalho dizia provocativamente: “detestamos elites; não temos sócios doadores”.
Arte em destaque: Autorretrato de Flávio de Carvalho. © Museu de Arte Contemporânea da USP.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Carta aberta à sociedade americanense, à sociedade paulista, à sociedade brasileira, ao Ministério Público do Estado de São Paulo, à Justiça Federal e aos gestores municipais de áreas naturais protegidas sobre o Parque Natural Municipal da Gruta

Americana, 08 de agosto de 2016.


Carta aberta à sociedade americanense, à sociedade paulista, à sociedade brasileira, ao Ministério Público do Estado de São Paulo, à Justiça Federal e aos gestores municipais de áreas naturais protegidas sobre o Parque Natural Municipal da Gruta[1].



O Parque Natural Municipal da Gruta, situado no município de Americana, estado de São Paulo, é uma unidade de conservação de proteção integral de acordo com o Decreto 6.980/06, alterado posteriormente pelo Decreto 7.003/06. Entretanto, apresenta diversos impactos socioambientais negativos como, por exemplo, o lançamento de esgotos sem tratamento nos corpos d’água, descarte de lixo, entulho e desflorestamento, sobretudo em sua zona de amortecimento.
Numa das áreas mais sensíveis do Parque, situada à margem direita da primeira e maior queda d’água da unidade de conservação e onde forma-se a gruta, precisamente na continuidade da Avenida Tietê em confluência com a Rua Benedito das Chagas, há uma série de irregularidades. Denominada como quadra 5 no processo original de loteamento do bairro São Roque, caracteriza-se como zona de amortecimento.
Zona de amortecimento é a área situada na borda de uma unidade de conservação (municipal, estadual ou federal) e tem como objetivo filtrar e diminuir impactos negativos de atividades antrópicas que ocorram fora dela. Definida pelo artigo 2º da Lei 9.985/2000[2] (lei que regulamenta o artigo 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, instituindo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza), inciso XVIII, zona de amortecimento é “o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade”.
O artigo 25 da Lei 9.985/2000 estabelece que “unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos”. De acordo com os respectivos parágrafos 1º e 2º do artigo 25 da mencionada Lei, “o órgão responsável pela administração da unidade estabelecerá normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos de uma unidade de conservação” e “os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos e as respectivas normas de que trata o § 1º poderão ser definidas no ato da criação da unidade ou posteriormente”.
Segundo o § 1º do artigo 27 da Lei do SNUC, “o Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de conservação, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas”.
O artigo 36 dessa Lei deixa claro que “nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório – EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta Lei”. Em seu parágrafo 3º estabelece que “quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput deste artigo só poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação definida neste artigo”.
O parágrafo único do artigo 46 desta Lei (que estabelece que “a instalação de redes de abastecimento de água, esgoto, energia e infra-estrutura urbana em geral, em unidades de conservação onde estes equipamentos são admitidos depende de prévia aprovação do órgão responsável por sua administração, sem prejuízo da necessidade de elaboração de estudos de impacto ambiental e outras exigências legais) diz que “esta mesma condição se aplica à zona de amortecimento das unidades do Grupo de Proteção Integral, bem como às áreas de propriedade privada inseridas nos limites dessas unidades e ainda não indenizadas".
O artigo 49 estabelece que “a área de uma unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral é considerada zona rural, para os efeitos legais”, complementando em seu parágrafo único que “a zona de amortecimento das unidades de conservação de que trata este artigo, uma vez definida formalmente, não pode ser transformada em zona urbana”.
Por fim, o artigo 57-A da Lei em questão (Lei 9.985/2000) define que “o Poder Executivo estabelecerá os limites para o plantio de organismos geneticamente modificados nas áreas que circundam as unidades de conservação até que seja fixada sua zona de amortecimento e aprovado o seu respectivo Plano de Manejo”.
A área situada à margem direita da primeira e maior queda d’água do Parque Natural Municipal da Gruta vem sendo degradada com o auxílio de tratores e está passando por processo de divisão dos lotes sem considerar a Lei supracitada.
Conforme constatado em diversas visitas in loco, trata-se de uma área de transição do Cerrado em regeneração para a Mata Atlântica e compreende a zona de amortecimento do Parque. Isto se constitui, além de crime ambiental, num desrespeito à unidade de conservação e à capacidade de resiliência do Parque já bastante degradado.
Outro agravante é que diversas plantas do Cerrado foram arrancadas e estão sendo soterradas, como verificado e registrado fotograficamente no dia 08 de agosto de 2016. Este fato também não leva em conta a Lei 13.550[3], de 2 de junho de 2009, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma Cerrado no Estado de São Paulo, dando providências correlatas.
De acordo com o artigo 4º da Lei de Proteção do Cerrado, mencionada no parágrafo anterior, “é vedada a supressão da vegetação em qualquer das fisionomias do Bioma Cerrado nas seguintes hipóteses: ... Inciso IV – Localizada em zona envoltória de unidade de conservação de proteção integral e apresentar função protetora da biota da área protegida conforme definido no plano de manejo”. O Cerrado é o bioma mais antigo da Terra e no Estado de São Paulo resta apenas 0,013%[4], merecendo que todo e qualquer fragmento de vegetação, ainda mais quando situado próximo a uma unidade de conservação, seja preservado.
Convém pontuar que a atual configuração dos lotes não respeita a planta original, sendo ela subdividida, certamente negligenciando as leis. E, segundo informações de moradores do entorno, é prevista a construção de quatro edifícios na área supracitada, um dos motivos pelos quais a zona de amortecimento do Parque vem sendo destruída.

CONCLUSÃO

Por meio desta carta aberta, viemos denunciar o descaso recorrente da gestão pública e de proprietários particulares com o Parque. Apelamos para que as autoridades de todas as instâncias intervenham efetivamente para que a área do Parque e a zona de amortecimento sejam integralmente recuperadas; que a população e prefeitura parem imediatamente de lançar todo tipo de resíduos humanos na área, evidenciando o eminente risco de perda irreversível desse patrimônio natural; e que o setor privado não construa casas e edifícios na frágil zona de amortecimento do Parque, área de Cerrado, que deve ser recuperada.
Entendemos que, diante do atual cenário de degradação, é dever moral, ético e legal que a administração pública salvaguarde esse patrimônio, com ricos componentes da flora e fauna do Cerrado paulista e da Mata Atlântica, bem como seu valor paisagístico, geológico, científico, cultural e educacional; singularidades de gabarito regional que justificam a proteção integral e o manejo adequado. É necessário que a polícia ambiental tenha uma atuação mais efetiva, que os ministérios públicos sejam mais sensíveis à relevância do Parque, que seja ampliada a fiscalização dos recursos destinados à área com implementação urgente de ações de preservação.
As Imagens 1 e 2 mostram as raízes dos biomas Cerrado e Mata Atlântica arrancadas recentemente da zona de amortecimento do Parque Natural Municipal da Gruta. Ao que tudo indica, essas raízes serão soterradas tal como observado noutras áreas do Parque.


Imagem 1 - Foto: Joviniano Netto, 08/08/2016.

Imagem 2 - Foto: Joviniano Netto, 08/08/2016.

As Imagens 3 e 4 revelam como a vegetação tem sido destruída e soterrada pelo atual proprietário da área situada na zona de amortecimento do Parque. 

 Imagem 3 - Foto: Joviniano Netto, 08/08/2016.

Imagem 4 - Foto: Joviniano Netto, 08/08/2016.

As Imagens 5 e 6 mostram algumas plantas em regeneração na zona de amortecimento do Parque.

Imagem 5 - Foto: Joviniano Netto, 08/08/2016.

Imagem 6 - Foto: Joviniano Netto, 08/08/2016.

As Imagens 7 e 8 apontam o deslocamento de terra para o talude da margem direita da primeira e maior queda d’água do Parque Natural Municipal da Gruta e um processo de erosão também verificado em outros pontos.

Imagem 7 - Foto: Joviniano Netto, 08/08/2016.

Imagem 8 - Foto: Fábio Ortolano, 08/08/2016.

A Imagem 9 retrata o aspecto geral da zona de amortecimento do Parque tratada nesta Carta. A área de Cerrado encontra-se em regeneração, mas apesar disto, está em processo de destruição por conta da intervenção humana.

Imagem 9 - Foto-montagem panorâmica: Joviniano Netto, 08/08/2016.



[1] Disponível em: http://amigosdagruta.blogspot.com.br/2016/08/carta-aberta-sociedade-americanense.html. Acesso em 08 de agosto de 2016.
[2] Disponível em:  http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=322. Acesso em 08 de agosto de 2016.
[3]Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-13550-02.06.2009.html. Acesso em 08 de agosto de 2016.
[4] Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da UFG. Disponível em: https://www.lapig.iesa.ufg.br/lapig/. Acesso em 08 de agosto de 2016.

domingo, 7 de agosto de 2016

Possibilidades e desafios: turismo no Parque Natural Municipal da Gruta, Americana, SP, Brasil

O presente artigo tem como objetivo construir um panorama teórico e programático para o desenvolvimento do ecoturismo no Parque Natural Municipal da Gruta, em Americana, Estado de São Paulo. Busca-se, assim, desvelar um cenário de possibilidades turísticas no município diante de um contexto político-econômico promissor ao desenvolvimento e planejamento público das atividades turísticas em âmbito estadual. Contudo, repleto de desafios locais na proteção e promoção de seus instrumentos urbanos e atrativos voltados ao lazer. Por meio de uma pesquisa-ação, foi articulado junto ao poder público um Fórum de Turismo e Desenvolvimento Local e, por meio da participação na formação de uma associação em prol do Parque, foram organizadas algumas ações emergenciais como a recuperação dos biomas originais e, consequentemente, dos processos ecológicos; a construção de instalações ecoturísticas; o tombamento do Parque junto aos órgãos competentes e um estudo sobre pertencimento da população, de modo que tais intervenções confiram às potencialidades do Parque uma vocação para a prática do turismo com ênfase no lazer e na memória, sendo referência para o município. Para ler o artigo completo acesse o site da Revista Rosa dos Ventos: http://bit.ly/2arXfWb


Aspecto da paisagem de um dos pontos críticos do Parque Natural Municipal da Gruta, Americana, SP, Brasil. Foto: Joviniano Netto.