(Iugoslávia - atual Sérvia, 1921 - Mauá, SP, 1986)
Arquiteto, gravador, desenhista, pintor. Mudou-se para o Brasil em 1945 e entre 1954 e 1956 estudou pintura na Associação Paulista de Belas Artes. Em 1959 cursou Artes Gráficas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e passou a frequentar o Estúdio Gravura de Livio Abramo, participando de sua primeira exposição coletiva em 1961.
Em 1963 expôs na I Bienal Americana de Gravura em Santiago, Chile, e em 1966 recebeu medalha de ouro no II Salão de Arte Contemporânea de Campinas no Museu de Arte Contemporânea José Pancetti. Dentre as diversas exposições no Brasil e no exterior destacam-se a IX Bienal de Arte de São Paulo (1967), Panorama de Arte Atual Brasileira no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Salão de Arte Brasileira Religiosa de Londrina, Paraná, em 1970.
Hans Grudzinski é uma das maiores referências mundiais da gravura em metal. As técnicas mais usadas em suas gravuras são a água-tinta, água-forte e ponta-seca. Grudzinski expressa múltiplas linhas paralelas chegando ao limite do trabalho e explorando as múltiplas possibilidades (ou técnicas) numa única obra. "Os Encantos do Rio" é um exemplo da maestria deste artista que soube, como poucos, revelar por meio das técnicas supracitadas, a beleza natural do Brasil.
"Os encantos do Rio", 1972. Água-forte, água-tinta. Coleção particular, Brasil.
Foto: Joviniano Netto.
Foto: Joviniano Netto.