terça-feira, 6 de novembro de 2012

A formação geológica dos continentes da Terra



No ano de 1912 o geógrafo e climatólogo alemão Alfed Wegener elaborou a teoria de que no Triássico, há cerca de 220 milhões de anos, os continentes eram unidos e formavam a "Pangea". Nesse período, após os fraturamentos, a Pangea dividiu-se em dois continentes, sendo que o setentrional foi chamado de "Laurásia" e o austral de "Gondwana".

Posteriormente, da mesma maneira que a Laurásia, a Gondwana dividiu-se, dando origem às placas continentais onde estão a África, a Austrália, a Antártida, a Índia e a América do Sul. A partir da separação da América do Sul da África, surgiu o Oceano Atlântico e os demais.

Esses processos foram originados pelo alto fluxo calórico que provoca a ascensão de material do manto (magma), devido ao aumento de temperatura que o torna menos denso. O material, ao atingir a superfície, movimentou-se lateralmente formando correntes de convecção e aumentando as fraturas.

Com a grande fratura da Pangea e posteriormente, da Gondwana, houve a liberação de magmas na superfície dos continentes. Isso, associado aos processos de epirogênese e orogênese resultantes da movimentação das placas continentais contribuíram para a formação e caracterização geológica dos continentes, com seus ecossistemas peculiares e necessários para o equilíbrio da vida na Terra.