35
anos de idade. Uma imensa saudade de quando eu era criança e tinha a presença
das pessoas que amo como um porto seguro. Sonhos, buscas e objetivos para
realizar. É assim que me sinto hoje, 16 de agosto, dia de meu aniversário.
Nasci
às 6h da manhã em Brumado, interior da Bahia. Permaneci até os 18 anos numa
cidade próxima chamada Tanhaçu. Morei em São José do Rio Preto (SP), onde
cursei uma faculdade de Direito e quase me formei; em Londrina (PR), onde
conheci a Geografia e me apaixonei pelas ciências humanas; em São Carlos (SP), onde
aprendi a me educar “ambientalmente” numa especialização e onde me tornei
mestre em ciências; em Guatapará (SP), onde experienciei como professor de Geografia, o poder do magistério. Atualmente vivo em São Paulo, tendo o prazer do convívio de
gente “fina, elegante e sincera” (parafraseando a canção “Tempos Modernos”, de
Lulu Santos), a começar pelos meus amigos.
Apesar
da infância e adolescência conturbadas, tive uma vida de muito aprendizado ao
longo dos caminhos que fui construindo e que me foram aparecendo. Quase me casei
e por pouco me tornei pai. [Quase] concluí muitos cursos. Convivi com pessoas
maravilhosas nesse processo todo e descobri que a juventude é um estado da
alma. Um eterno estado da alma que mesmo em situações de depressão não devemos
deixar morrer. Eu já sabia disso desde cedo, pois sempre me relacionei com
pessoas mais velhas do que eu e que eram, no entanto, mais jovens do que muita
gente “nova” que conheci. Fui fazendo questão de guardar umas memórias e
abandonando outras, fui deixando pelos caminhos apenas as marcas do que [quase] foi um dia.
Recebi
algumas ligações e muitas mensagens de felicidades nas redes sociais e nos
e-mails. Grande parte das pessoas me desejou um “ótimo ano” e “prosperidade”.
Coisa boa é fazer aniversário e ter certa consciência nítida da vida a cada
nascer do sol. E a cada despedida, ter a certeza de que no dia seguinte, por
volta do mesmo horário que eu nasci, lá estará ele [o sol] novamente iluminando
a vida na Terra.
Sinto
muita gratidão e não poderia deixar de compartilhar neste blog, fruto do ócio e
da distração virtual, um pouco do meu agradecimento. Afora os problemas que
todos nós temos, viver tem me ensinado uma coisa: é preciso saber o que nos faz
feliz e procurar amar o que se faz. Em tudo, mesmo quando nada parece dar certo,
buscar amar o que se faz é um meio de encontrar alegrias. Aceito todos os votos
de felicidades e deixo aqui meu melhor abraço. Que venham outros “anos”, cheios
de paz, luz e graça. Para todos nós!
Americana, SP, 16 de agosto de
2016.
Disponível em: http://bit.ly/2blBF2V